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terça-feira, 1 de junho de 2010

Ciência investiga o que acontece quando estamos com raiva


Claudio R. S. Pucci
Getty Images
Nos momentos de raiva, o coração dispara e a pressão aumenta.



É alguém lhe fechando no trânsito, é o atraso em um trabalho, é aquela pessoa na fila que demora muito mais tempo para realizar uma tarefa simples e segura todo mundo, é o seu cunhado lhe perturbando por causa da derrota de seu time, é sua parceira ou parceiro pegando no seu pé.

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Muitos podem ser o motivo para ficarmos com raiva, esse sentimento que Benjamim Franklin disse que acaba em vergonha, que o imperador romano Marco Aurélio apontou como gerador de consequências piores que as causas, e que Ralph Emerson colocou como inspiradora de grandes discursos.

O que acontece, porém, com seu corpo quando aquele furor do ódio aparece? Foi em busca dessa resposta que cientistas espanhóis da Universidade de Valência dedicaram um estudo e analisaram as mudanças nos sistemas cardiovascular, hormonal e resposta do sistema assimétrico do cérebro.

Os pesquisadores induziram raiva em 30 homens, através de um método composto por 50 frases na primeira pessoa que refletem justamente situações cotidianas que despertam o sentimento. Antes e depois da experiência mediram o batimento cardíaco, a pressão arterial e os níveis de testosterona e cortisol de cada paciente.

No geral, o que foi concluído é que nos momentos de raiva, o coração dispara, a pressão aumenta, assim como a testosterona, mas o cortisol, o hormônio que responde ao estresse, diminui. Interessante mesmo foi a análise do sistema assimétrico do cérebro, pois contradisseram teorias anteriores.

A primeira rezava que a região esquerda frontal do cérebro é aquela ativada nos momentos de emoções positivas, enquanto a direita fica para as emoções negativas. Além disso, acreditava-se que a região frontal esquerda estava relacionada com emoções que geram retiro e intimidade, enquanto a direita fica com aquelas que motivam uma retirada ou fuga.

No caso da raiva, apesar de ser considerada uma emoção negativa, ela busca recolhimento e aproximação. Na verdade a pessoa quer se aproximar do que está lhe dando raiva e deseja arduamente eliminar esse motivo e não fugir. Os cientistas notaram que nos momentos de ódio, o ouvido direito trabalha mais e isso corrobora o fato de que o lado esquerdo do cérebro é que é acionado (entendeu porque é chamado de sistema assimétrico? O direito aciona o esquerdo e vice-versa).

Este foi o primeiro estudo sobre ira em particular e suas mudanças no sistema psicobiológicos do corpo e mostram que Darwin tinha razão quando disse que cada emoção tem padrões únicos e particulares. De qualquer maneira, fica aqui uma frase fantástica de Sheakespeare sobre a ira: "aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel". As informações são do site espanhol SINC.

Especial para Terra

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